sábado, 23 de outubro de 2010

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Quando foi a última vez que chorou? não me lembro, não gosto de chorar.
O que tem nos bolsos? não tenho bolsos estou de pijama.
Gosta da sua letra? mais ou menos.
Desamarra os sapatos antes de tirá-los? depende dos sapatos.
Acredita que é uma pessoa forte? sim, mas ás vezes duvido disso.
De quem sente saudades? da minha mãe, é a pessoa mais importante da minha vida.
A última pessoa com quem falaste por mensagens significa alguma coisa para ti? sim, mais do que ele imagina.
Há alguma coisa no teu corpo que te está a magoar/incomodar? sim, o filho da puta do meu piercing do nariz que passa a vida a infectar.
Está mais alguém na divisão, tirando tu? nao, estou sozinha em casa.
Quem foi a última pessoa com quem conversaste ao telemóvel? edgar.
Como é que te sentes em relação ao teu cabelo agora? nem lhe ligo muito agora, anda sempre atado.
O que é que estavas a fazer ao meio-dia do dia de hoje? no fb.
No último mês fez compras? sim, infelizemente porque eu odeio compras.
No último mês comeu um pacote de bolachas? sim, adoro cookies.
No último mês comeu sushi? não, não gosto de peixe, ainda por cima cru.
No último mês fez biscoitos ou bolos? não, nao sei fazer.
No último mês pintou ou cortou o cabelo? sim, contra a minha vontade.
No último mês roubou? sim, uma pastilha ao meu irmao.
Saltava de bungee- jump? sim.
Melhor sentimento do mundo? amor.
Um lugar onde nunca esteve e gostava de ir? Brasil.
Como é que o Verão te está a correr? uns dias melhores que outros.
Os teus amigos são todos virgens? não, pouco são desse signo.
Achas triste quando uma pessoa morre por overdose de drogas? sim.
Existe alguém que desejavas que ainda estivesse por perto? sim, muito, mas a vida levou-nos por caminhos diferentes.
Conheces alguém chamado David? ó se conheço.
Suponhamos que descobres que algo de mau aconteceu a alguém que tu não gostavas. O que fazes? depende da coisa, provavelmente gozava com a cara dela.
Qual é a melhor coisa que sabes cozinhar numa frigideira? caramelo, adoro pipocas com caramelo.
Quantos primos tens no total? em primeiro grau? 0, só em segundo.
Há cinco meses atrás, consegues lembrar-te de quem gostavas? claro.
O que é que estás a ouvir neste momento? nirvana, para variar.
O que é comeste ao pequeno-almoço? nao tomo o pequeno almoço.
O que é que estavas a fazer à uma hora atrás? a almoçar.
Beijaste mais de cinco pessoas desde que começou 2010? sim.
Alguma vez beijaste alguém que o nome começasse por um – C, E, I, K, F, J ou D ? sim.
Onde é que gostarias de estar neste preciso momento? na praia.
És bom a esconder emoções? ás vezes é.
Já alguma vez deste tudo de ti a alguém que depois te virou costas? lol,sim.
Já beijaste alguém com aparelho? sim.
Quem foi a última pessoa que te fez rir? o meu pai.
Costumas cantar no carro? sempre.
Quando foi a última vez que sorriste? estou sempre a sorrir.
Alguma vez dormiste no sofá com alguém? sim.
És facilmente assustado/a por filmes de terror? sim e amo filmes de terror.
Existe alguém que tu gostasses que caísse do planeta para o espaço? sim.
Estás a usar uma t-shirt de desporto? sim
Quando vês filmes em casa, gostas das luzes apagadas ou acesas? apagadas.
És baixo/a? sim. 1.58
És basicamente uma pessoa feliz? sou.
Estás cansado/a? sim.
Estás a mentir a ti próprio acerca de alguma coisa? não.
Verniz para as unhas amarelo. Sim ou não? nao.
Acordaste hoje de manhã a pensar em alguém em especial? sim.
Estás ansioso/a por alguma coisa que vai acontecer? sim.
Conheceste alguém novo este ano? sim, muita gente.
Existe alguma possibilidade de ser solteiro/a e feliz? acho que não.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

its time to move on


Sinto tanto a tua falta, meu amor. Porque é que deixaste que eu me apaixonasse por ti? Porque é que me deixas-te aqui, assim? Eu acordo a pensar em ti, acordo com o teu "bom dia" e construo o meu sorriso com a ajuda do teu, passo o dia todo a pensar em ti, e quando não penso alguém me pergunta por ti.
Queria ter o poder de congelar momentos, queria que certas coisas durassem para sempre.
Larguei o meu passado para te poder dar um futuro, um futuro que tu mereces, mas sem contos de fadas, pus as cartas na mesa, deixei de ser eu, tornei-me uma pessoa que eu nunca imaginei ser, dei-te tudo!

amo-te sempre meu grande amor, amo-te!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

" As raparigas são como as maçãs nas árvores. As melhores estão no topo. Os rapazes não querem alcançar essas boas maçãs porque têm medo de cair e de se magoarem , preferem apanhar as maçãs podres que ficam no chão , que não são boas como as do topo , mas são fáceis de conseguir... Assim , as maçãs do topo pensam que está algo errado com elas , quando na verdade , eles é que estão errados.
Elas têm que esperar para que o rapaz certo chegue , aquele que é valente o suficiente para subir até o topo da árvore. "

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

silêncio



FODASSE, com um cu destes podes ir cagar a minha casa!

Hoje passei uma má noite, fechada entre as 4 paredes do meu quarto que quase sufocam, coberta por aqueles lençóis que tanta coisa tinham para contar, não dormi uma unica hora, as dores apoderavam-se do meu corpo e iam-me corruindo a pouco e pouco.
bem pus-me a pensar em tudo, e pensei WELLL, AMANHA DIA 26 DE AGOSTO FAÇO ANOS - eu adoro fazer anos.
E pus-me também a pensar no que faço e na gente que me rodeia,gente afectuosa, gente sorumbática, gente vistosa, gente embezerrada, gente boémia, paira sobre o meu quotidiano de monotonia, que não passam de estafermos. E eu? eu afinal não sou aquela menina bonita que todos pensam sou apenas uma vaca vádia que sabe muito bem o que quer.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

when your're gone


Mãe, desde que me lembro que trabalhas á noite, por isso todas as manhãs ando em pézinhos de lã pela casa para não te acordar. Adormeço com a tua voz aos meus ouvidos, entre castelos e princesas que me fazem adormecer. Nunca me importei de ficar sozinha, juro que não mamã! Apesar dos meus cinco anos, tu sabes que eu já sou uma senhora corajosa. Sou corajosa como tu! Não tenho medo do escuro e já não acredito em monstros no meu armário, bem sabes que isto é mentira.
Mas ontem algo aconteceu. O relógio marcava as duas horas da manhã e eu acordei com um barulho vindo do corredor. Por momentos pensei ter sido um sonho, mas voltei a ouvir o mesmo barulho. Eras tu, mãe, só podias ser tu! Uma felicidade gigante percorreu-me o corpo pela tua chegada a casa. Ergui-me da cama, eufórica, e acendi a luz. Não acredito, mamã, que tinhas vindo mais cedo ter comigo. É bom acordar com o teu regresso, gosto tanto de ti mãe! Vem contar-me a mesma história que contaste antes de ir embora. Vem dar-me o teu aconchego.
Calcei os sapatos de quarto - porque tu te zangas quando ando descalça - e abri a porta. Ia ter contigo, mamã, e abraçar-te, e mimar-te. Chamei o teu nome e acendi a luz do corredor para te encontrar. Não te vi em parte alguma. Voltei a chamar por ti: Onde estás? Porque vieste mais cedo? - mas tu nada respondeste. Vais fazer uma careta por me ver acordada a esta hora, mas eu não me importo.
Foi então que vi a luz da cozinha acesa. És tão previsível, sempre com esse ratinho na barriga. Vou ter contigo, minha protectora, e vamos beber leite e comer biscoitos antes de adormecer novamente. Percorri o corredor em passos saltitantes e abri a porta... mas não te vi. Não vi o teu cabelo loiro, nem o teu sorriso acolhedor, nem o teu olhar meigo. Não te vi, nao vi nada de ti.

domingo, 15 de agosto de 2010

sunshine



hoje escrevo retalhos, pequenos pedaços de recordações que me surgem de vez em quando, simplesmente porque me sinto uma camisa retalhada, sinto-me totalmente alterada, são rasgões emendados, botões perdidos que foram substituídos por um outro qualquer sem nenhuma preocupação. Como se realmente ao fim de tanta misturada alguém conseguisse manter-se inalterado e semelhante. Como se uma camisa acabada de comprar estivesse no mesmo estado de uma usada quase todos os dias durante anos a fio. A camisa está menos vistosa, menos bonita menos nova mas quem a usou tanto tempo deve sentir cada vez mais pena de se livrar dela e talvez goste dela, um pouco mais do que das outras camisas, novas. Em todo o caso sentir-se uma camisa nova ou retalhada é realmente preocupante. E é assim que eu me sinto hoje, uma camisa de homem, florida e fora de moda, com o colarinho mal dobrado, botões diferentes, diferentes na cor, no feitio e no tamanho, e um rasgão enorme no lugar do coração.

deixei de me importar com o que se passa lá fora, o que me importa neste momento é o que se passa cá dentro - <3 mitico.

sábado, 14 de agosto de 2010

vives na tua propria mentira


bem prezados e estimados leitores, por pérfidos e pedantes motivos, durante estas ultimas semanas que passaram, deixei de escrever.
ou melhor continuei a escrever, mas decidi nao postar pois apercebi-me que não devo expor assim a minha vida privada neste entretenhimento social.
mas pronto já me acho psicológicamente preparada para me pronunciar sobre alguns motivos que me deixam menos contentes.
na passada segunda feira, foi o primeiro dia do resto da minha vida, como vos disse, segui em frente.
há pessoas, estupidas e cobardes, que despertam sentimentos, sem terem capacidade de os suportar, essas pessoas são extremamente repugnantes, e vou mante-las afastadas de mim.
acabou, TIME TO MOVE ON.
já começei.



estou a gostar de te conheçer pequenino, deixas-te muitas marcas (e nao falo daquelas no pescoço), são bem mais profundas. atreyu <3

terça-feira, 20 de julho de 2010

e tudo o vento levou

precisei disto, precisei destes dias sozinha, precisei das noites em claro a olhar para o tecto, precisei de acordar ás 6 da manhã e ir mandar um mergulho na praia, precisei das caminhadas ao por do sol, precisei de perceber que afinal de contas ia precisar sempre de ti.

quinta-feira, 15 de julho de 2010


já passava das dez e meia, sabia que estavas lá, aliás eu só fui mesmo por tua causa, e tu sabes disso. mas não estava á espera de ter aquela conversa contigo aliás, não estava á espera das coisas que me disseste, foi uma boa surpresa sim e eu gostei de ouvir aquilo, precisei de pegar nas tuas mãos e olhar-te nos olhos e dizer-te tudo o que merecias ouvir, a amizade ficou, disseste que nunca te falhei, e orgulho-me disso e não é agora que o vou fazer.
isseste que eu era aquela que era a tal, e que escolheste bem a pessoa, e sabes eu sei que foste sincero.
podem dizer que não, mas eu sei que foste.
mas ontem? ontem não estava a espera daquilo caiu-me tudo.
como é que depois daquilo que me disseste sabado me dizes que me amas, como?
e pior, como é que eu acredito, disseste que eras um cabrão e que não me merecias, e isso é verdade, sabes bem.
mas disseste que estavas farto de me fazer e ver infeliz.
eu disse que não me amavas, pois é o que sempre me fizeste sentir, mas tu puseste as cartas na mesa, e disseste, o que sentias, disseste que me tiraste da cabeça mas não do coração.
mas lembra-te do que eu te disse sabado : eu aprendi a pensar com a cabeça e não com o coração.
por mais que me custe, por mais que eu te ame e tu proprio o disseste, disseste que ninguém te ama como eu, e tu sabes isso, e o problema é esse, é que tu sabes disso.
mas depois de um ano e meio, depois do que eu sofri, não poddo ficar a espera.
mo tu me disseste há cerca de um ano "prefiro acabar tudo, e sofrer eu, do que continuar e fazer-te sofrer, e que sofras muito mais", agora é a minha vez de dizer isso, é a minha vez de seguir em frente, mas sabes bem que a nossa história não acaba aqui.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

utopia

estava eu de volta das minhas fotos, á procura quando dei por esta, sinceramente ñ sei o que senti, ao olhar para o nosso sorriso, para a nossa felicidade.
foi uma noite tão linda, momentos tão perfeitos, conversas infindáveis, aliás como era sempre, como sempre foi, não se resumia aquela monotonia a que estávamos habituados, não estávamos só apaixonados, éramos amigos, que era tão importante.
e esta foto faz-me lembrar isso, as nossas gargalhadas.
há muito tempo que não me rio assim.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

fim

ando há um ano a pensar em te esquecer, já o fiz imensas e imesas vezes, mas não na totalidade, não há amor como o primeiro, esta frase que não me dizia nada, aplica-se tão bem a mim.
tentei, mas não consegui, desisti.
pensei que tudo tinha voltado ao que era, iludi-me e agora estou mais desiludida que nunca, quando penso que não me podes desiludir mais, arrependo-me de ter pensado tal coisa.
eu acho que a culpa é minha, depositei um grande sonho em ti, e agora apercebi-me que és pequeno demais para o concretizares, admito eu falhei tantas vezes contigo, mas não me atires areia para os olhos mais.
não o vais fazer, não porque não queres, mas sim porque eu não deixo.
não vou chorar mais estou seca de lágrimas, não consigo chorar mais, mas cada vez que choro parece que uma parte de ti sai, é pena é depois continuares cá sempre.
desta vez acabou, esta palavra é tão banal, já deixa de fazer sentido, já o disse tantas vezes, mas agora é de vez, agora eu quero que tudo acabe, foi o fim.


tentamos tudo o que poderiamos ter tentado, agora só nos resta dizer adeus.

sábado, 12 de junho de 2010

dias de luta, dias de glória

hoje acordei de manhã,
estive a noite toda a dar voltas à cama, a pensar em ti e nas tuas palavras, às vezes dizes coisas que me tocam tanto. palavras musicas, tudo me faz lembrar de ti.
um cheiro, o teu cheiro, o cheiro que está preso no meu corpo.
tu tornaste-te num mundo para mim, marcaste-me como ninguém fez até hoje, e não nao falo daqueles chupões que tanto gostavas de fazer, as marcas são bem mais profundas, mudaste-me apagando o meu passado e reconstruindo um futuro, melhor.
não tenho vergonha de o dizer, no passado era oportunista, só pensava em mim e no meu bem estar, brincava com o sentimento dos outros, não sabia o que era sofrer, mas isto é passado, porque no presente tu vieste e com um simples olhar cativaste-me e eu só pensei : "fixe mais um que vou comer." mas nada foi assim, nada foi como eu planeava tu estavas-me a mudar, para uma pessoa melhor.


depois tudo acabou e eu voltei ao mesmo, será que ainda tenho vontade de ser essa pessoa melhor?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

viollet hill of my life


está a chegar o verão e tu estas a chegar com ele, depois deste tempo todo, parece que está tudo como dantes, sinto-me como dantes, feliz, sim porque eu não te amo com o corpo como muita gente diz e pensa eu amo-te com o coração.
estão a voltar as tardes de piscina e os filmes no sofá de tua casa, estão a chegar os beijos e os abraços, estão a chegar sorrisos, está a chegar o amor que ficou perdido, está a chegar o verão.
tu chegas-te entras-te e ficas-te, já quis que saísses, quer dizer, realmente nunca quis, pois se quisesse tinha conseguido, porque uma boa parte de mim não queria que saísse, afinal quem quer perder a parte que nos faz sonhar? o que era a vida sem um sonho e sem obstáculos, é isso que me dá prazer, o prazer de lutar por ti.
sempre que digo a palavra "nós" fico narcotizada, parece que fumei a erva toda de um campo de futebol, porque eu sei que o "nós" existiu, mas agora, agora não existe, existe apenas um vazio. e porque? não pela minha parte porque sabes que eu te amo, nem pela tua porque eu sei, que depois de pores as cartas na mesa sentes o mesmo que eu, sei que aquele castelo de cartas que construímos e que foi levado pelo vento pode voltar a ser (re)construído.


a vida é tão relativa tudo é tão relativo, como tu e eu, como nós.

(L)

por mais tempo que eu viva a unica pessoa que realmente terá o meu amo-te verdadeiro serás tu és a minha vida, 1 ano e 6 meses, não é brincadeira (L)








If you love me won't you let me know? So, if you love me why'd you let me go? (L)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

disco riscado

bem eu sabia que isto ia voltar a acontecer, queria pensar que desta vez ia ser diferente, tu estas diferente, eu estou diferente, pensei que ia resultar, mas o que eu penso durante horas, dias e semanas, tudo se desfaz numa fracção de segundos em que eu penso se esse era o caminho certo, se tudo valeu a pena.
mas para que? lembro-me tão bem, é normal tenho memória, mas não esqueço. porque? porque tenho coração.
sabia que ia chegar a ultima da hora e ias dizer que nao podias, como fazes sempre, mas claro sabes que eu estou aqui sempre para ti, é vira do disco e volta ao mesmo.


será que mereço ser o teu segundo plano, sempre?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

when love takes over

o passado foi vivido e recordações foi a única coisa que ficou, para o futuro vou tentar ganhar esperanças de ter uma vida feliz , nunca vou conseguir fazer grande coisa senão me privar de certas coisas, e é a isso que estou disposta.

acima de tudo, eu amo-te <3

ALWAYS!

orgulho-me da relação que criamos, orgulho-me da confiança que depositas em mim e eu em ti. orgulho-me da pessoa que, aos poucos, te foste tornando.
orgulho-me porque, melhor do que ninguém, sei pelo que passaste, sei quantas vezes caiste e pensaste em desistir, sei quantas vezes desististe, para depois te levantares e retomares o teu voo, tal e qual uma borboleta.
ás vezes sentes-me ausente, sentes que já não me importo contigo, que mudei e que já não sou a mesma criança alegre e de sorriso fácil e inocente que conheceste.
peço-te desculpa por isso.
tenho consciência que mudei, que me afasto muitas vezes, perdida nos meus próprios problemas.
contra as minhas ausências não tenho argumentos, sei que te desiludi e magoei. ainda assim, asseguro-te que jamais me esqueci de ti ou deixei de me importar contigo.
mas tu sabes, sabes o que significas para mim, sabes o quanto eu te amo e o quanto tens sido essencial nestes últimos dias.
não seria o mesmo sem a tua companhia, sem o teu carinho, sem o teu apoio. por tudo isto que me tens mostrado, agradeço-te com a promessa de que jamais te deixarei sozinha, venha o que vier.
amo-te, por tudo.

rabiscos

Uma noite escura, onde o único som que trespassa os meus ouvidos são os sons da cidade, carros a apitar, pessoas a discutir, sirenes de ambulâncias, homens bêbedos, mulheres da vida, pedintes e mendigos, a noite torna-se uma incógnita.
Acordo de manhã, está um lindo dia, abro a persiana e um raio de luz funde-se com a escuridão do meu pensamento.
Sempre gostei de desenhar, desenhar o meu caminho, recordo-me tão bem dum desenho que fiz, ainda não sabia escrever, escrever com desenhos é a minha forma mais boémia e subjectiva de comunicar.
Uns rabiscos, uns riscos, uns gatafunhos, podes não saber o que querem dizer, mas todos eles têm um significado, e sei que naqueles rabiscos que desenhei, no fundo escrevi em letras bem pequenas: eu vou ser feliz.
Como uma borracha que apaga, um lápis que escreve, uma faca que corta, todos nós temos uma função. Não (...) somos versáteis.
Mentiras, mentiras que por mais que doam são mentiras. Que tentei não perceber, mas afinal sabia, desde o inicio.
Passa mais um dia a correr, volto para a cama e sonho que tudo não passe de um pesadelo.
Acordo de manhã, e é tudo bem real, a rotina começa e recomeça, vezes sem conta, sem que eu note.

rp

primeiro ainda tinha piada, era aquele espírito de aventura de estar longe, o desafio de amar controlado sempre pelo relógio, a loucura de apanhar um comboio às escondidas e ir de encontro a ti, numa outra cidade, onde não existem os meus cheiros nem as minhas cores. mas agora, agora passado tanto tempo?
por que é que não há horários mais flexiveis, comboios mais baratos e pessoas menos complicadas? nunca gostei de relógios, muito menos de planos e decisões. gosto mais da liberdade, do tempo
contado pelo sol e pela lua, de andar ao sabor do vento e dos dias. como foi que nos meteste aos dois numa rotina saturante de amor contado pelo tempo do relógio, que nunca podemos dispensar? vivemos os dois dependentes do resto do mundo.
cada vez mais te quero mais, cada vez te tenho menos. quando é que vamos mudar o mundo e caminhar de mão dada para sempre? quando é que vamos ter aquilo pelo qual lutamos tanto? quando é que vamos ser felizes os dois, juntos? preciso de ti, comigo.
preciso de ti todos os dias, esteja eu como estiver, tenhas ou não algo para me dar. a tua presença é tudo o que quero, é tudo o que te peço. não me importa o que pensas que tens para me dar ou não, desde que nunca me deixes ficar para trás. a tua presença basta, o teu sorriso basta.
oh meu amor, meu grande amor, deixa-me voltar para junto de ti, que as saudades apertam. deixa-me ser outra vez livre e criança, e acreditar que pode ser assim para sempre.

melhor amigo

coisas do passado nos une, coisas que nos aproximaram cada vez mais, coisas que nos fortalece o carinho e o amor que existe entre nós, sofreremos juntos, choraremos juntos, mas de mãos dadas chegaremos ao fim.
muitas pessoas acham um exagero a nossa amizade, muitos criticam talvez, criticam a nossa maneira de ser, a nossa maneira de agir, mas eles não sabem o que é amizade, não sabem.
uma amizade como tenho com a tua é especial, é certo, talvez muitos não compreendam isso, mas nunca ninguém conseguiu ser como nós unidos para sempre.
Se por acaso alguém tirar o teu sorriso , pintarei cada novo dia com uma cor diferente para que me possas mostrar novos sorrisos a casa dia, criar cores em cada novas palavras que me possas dizer , mesmo distante agarra-me e ama-me sempre.

manias

as vezes começo a pensar no que sou, eu gosto de acreditar que sou diferente da maioria das pessoas, tenho gostos diferentes, ambições diferentes, manias diferentes. não respeito um estereótipo imposto por algum tipo de pessoas que se acham dignas de criar conceitos errados e conceitos certos sobre a maioria das coisas que elas nem sequer conhecem.

auto-retrato

nunca tive muito jeito para me caracterizar,
não sei bem como me pintar,
as vezes sorridente outras menos contente.
Sou uma amante serena num mundo vadio.
onde procuro o meu ponto de abrigo,
um refúgio escondido de tempestades amainadas,
quando me sentir a enfraquecer.
E vou acabar eu, assim com o poema inacabado?
bem, sendo assim mais valia nem ter começado.
O meu coração anda acorrentado,
dominado por este sentimento abstracto,
não sei bem se será pecado,
mas não consigo fazer melhor este meu retrato.

nostalgia

lembro-me que meus avós maternos são a minha memória mais doce e ternurenta, talvez porque com eles, passei a grande parte da minha vida, são mais que meus pais, tal como a minha avó dizia, são duas vezes meus pais.
lembro-me de tudo pelo que passamos e por vezes dou por mim a pensar nisso.
lembro-me dos verões, passados naquele terraço de pedra lascada, onde os raios de sol incidiam, iluminando os meus grandes e compridos caracóis, que a minha avó insistia em pentear.
lembro-me também daquele velho baloiço feito de corda e madeira, que o meu avô fez com tanto carinho, esse baloiço que continua lá no mesmo sitio, debaixo daquela velha palmeira.
hoje é dia da criança e que saudades que eu tenho de o ser, sempre destemida, sem medos e com sonhos, planos e crenças era tão pequena tinha o mundo a meus pés.
e esses sonhos, esses planos? esses sonhos e planos nao passaram apenas disso, hoje tornaram-se em objectivos impossiveis.
tenho saudades daqueles tempos sem problemas, se pudesse, fazia tudo outra vez.
tenho saudades.

ilusao

hoje disseste-me coisas que eu não estava a espera, disseste-me coisas que fizeram despertar em mim o sonho de estarmos juntos, essa utopia que eu pensava ser impossível de alcançar.
porque afinal não dependia só de mim, dependia de nós, esta pequena palavrinha que já não usava à tanto tempo e hoje me orgulho de a usar.
"nós", será que alguma vez houve um "nós", bem eu acho que sim, aliás sempre te achei um princepe encantado, mas acho que nunca me considerei tua princesa, mas digo-te já que não preciso de ser princesa para fazer de ti meu princepe.
mudam-se os tempos mudam-se as vontades, mudam-se as capacidades, muda-se a dor muda-se o amor.
muda tudo, tudo está em constante mutação, tal como eu e tu.
e nós? estamos?

ja nao sei se quero

lembro-me de tudo como se fosse hoje, aquela estranha sensação de tristeza apoderava-se do meu corpo, dizias que era uma questão de tempo e de distancia, fizeste-me sentir como se não valesse a pena porque afinal de contas se não resultava a culpa tinha de ser de um de nós.
dizias para guardar-mos o nosso amor para mais tarde, para mais tarde voltar a ser tudo com era, ou como eu e tu pensávamos que era.
e o amor não se guarda. o amor ou se vive ou não.
e escrevo aqui eu hoje passado 1 ano e 3 meses do fim, o que mudou? no meu coração passaram-se muitas coisas, paixões, de uma noite ou de um dia, mas amor? esse só o senti e vivi contigo e com os momentos contigo, sentia-me como um pássaro a voar, eras tudo e eu era feliz.
arrancaram-me as asas.
e agora voltas assim do nada com umas asas para me dar? pedes-me para voltar a voar contigo por dias infindáveis, partilhar sorrisos, gestos e carinhos? para que isto? para que tudo isto?
o meu coração diz que sim, para eu lutar pelo que me faz feliz, já a minha cabeça diz precisamente o contrário, estas antíteses de sentimentos confundem-me e baralham-me!
e agora? prometes-me que ficas comigo para sempre?

claro que gosto quando cantas pra mim e claro que te amo da mesma forma, <3

terça-feira, 23 de março de 2010

lets go

e agora vieste tu que me encantaste com esse teu jeito diferente de ver e de viver a vida, encantas-me com cada gesto, cada sorriso, não sei o que sinto, não, mas também não quero saber.

dejavu

percebi, que só gostava de ti porque queria, dizia que te queria esquecer, mas nunca sequer tentei, porque não queria, passado um ano e meio pus final a esta história.
não gostava de ti, tinha uma obsessão, era apenas a isso que se resumia, a uma obsessão, que finalmente acabou.
fazias-me sentir bem e mal, eras o caminho mais fácil para tudo o que queria e desejava, eras apenas isso um refúgio.
um cão como todos os outros.
agora trato-te como merda, pois é assim que mereces ser tratado.

reta final

Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida. - Fernando Pessoa

recordações


Hoje é dia de memórias nostálgicas.
Nas minhas memórias de infância salientam-se pessoas e não acontecimentos.
Os meus avós, a minha memória mais doce, lembro-me de tudo o que passamos e às vezes dou por mim a pensar nisso.
Lembro-me daquelas solarengas tardes de verão, o sol a bater na minha cabeça, iluminando os meus longos e encaracolados, loiros cabelos.
Lembro-me também daquele velho baloiço feito de corda e madeira, que o meu avô fez, com tanto carinho, baloiço esse que continua lá, no mesmo sitio, talvez sirva para fazer feliz mais alguém, como me fez a mim, aos meus filhos talvez, aquele velho contador de histórias.
Uma lágrima salgada escorre pelo meu rosto, limpo-a rápido, mas voltam mais e mais.
Tenho saudades disto tudo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

che






Revolucionário e líder político latino-americano, cuja negação a aderir-se tanto ao capitalismo quanto ao comunismo ortodoxo, transformou-o num emblema da luta socialista. Por sua aparência selvagem, romântica e revolucionária, Che Guevara significa hoje uma lenda para os jovens revolucionários de todo o mundo, um exemplo de fidelidade e total devoção à união dos povos subjugados. - cuba meus senhores vamos para cubaa!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

sopro do coração

os teus lábios são mel,
são doces e ternos,
amantes serenos num mundo vádio.
São ponto de abrigo,
refúgio escondido,em horas de prazer.
os teus lábios são paixão desfreada,
tempestades amainadas, quando me
sinto a enfraquecer.
Os teus lábios são vida, transgressão
proibida que me fazem sonhar.
Os teus lábios são meu, nos segundos
que estás comigo, nesse tempo perdido.

p.s : mãe, estou aqui.

the same

nós os optimistas erramos tanto como os pessimistas, mas pelo menos não sofremos de antecipação.
sou fraca, calo-me quando tenho que falar e quando tenho que estar calada falo.
Quero ser como uma flor, que até deixa um aroma doce quando as esmagam!

ambiguidade

Não vemos as coisas como elas são, vemos as coisas como somos. - para evitar as criticas, mais vale não fazer nada, mas, somos criticados na mesma.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Trages menores

O relógio bate onze horas da noite, um dia repleto de emoções fortes, tiro a roupa cheia de nódoas, soadas e sujas para um canto do quarto, onde se encontra com muitas outras de toda a semana, umas mais limpas, umas mais sujas, umas com mais nódoas, umas com menos.
Pego nelas e meto-as no cesto da roupa, para junto de mais roupa suja, mas há nódoas que saem, umas esfregam-se e saem, outras por muito que se esfregue, nunca vão sair. Vou canalizar esta angústia! Estou firme!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

escárnio

Gente afectuosa, gente sorumbática, gente vistosa, gente embezerrada, gente boémia, paira sobre o meu quotidiano de monitonia, que não passam de estafermos vingativos, já nem deixa mossa, por azar sou um deles, traí sem querer trair e a ti peço desculpa, amiga, capricho e desejo roderam-me, e eu não consegui resistir aos meus instintos, afinal não sou aquela menina bonita que todos pensam sou apenas uma vaca vádia que sabe muito bem o que quer.

p.s: amo-te!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

bigamia

«não importa quem eu sou, sou apenas um ser falante que se limita a dar opiniões, prefiro assim, ficar nesta incógnita!

como um circulo, onde termina?

Passou quase um ano desde aquele dia, aquele dia que eu considero o mais importante da minha vida, vivia naquela inocência dos meus 14 anos, aquele dia, levantei-me de manhã e pensei: - não pode ser é hoje que finalmente vou voltar a estar com ele, os nervos que me consumiam a cada segundo que passava iam tornando-se cada vez mais fortes, voltei a virar-me e a adormecer, dormi cinco minutos, pareciam horas, acordei levantei-me da cama e mentalizei-me: - é hoje!

Arranjar-me rapidíssimo, para ir ter contigo, quando te vi, o mundo parou, pelo menos o meu sentia-me com aquela profundidade de quando vim ao mundo sentia-me feliz, no verdadeiro sentido da palavra, dei-te a coisa mais querida que eu tinha, a coisa que nunca pensei dar a ninguém a coisa que devia ser minha para sempre, dei-te a minha inocência, dei-te isso, que nunca mais vou ter, nem dar a ninguém, eu sabia que eras diferente essa tua diferença fazia-me despertar o interesse, mas descobri que ser diferente não significa ser melhor, do pior modo.

Levaste-me para o teu mundo, rodeada pelas paredes verdes harmoniosas do teu quarto eu senti um clima de harmonia e esperança, esperança que aquele momento não acabasse nunca!

Foi o momento mais perfeito da minha vida, porque não foi só o momento em que envolvemos o nosso corpo, foi o momento que envolvemos a nossa alma, éramos apenas um e era a única coisa que eu queria pensar era isso! O momento em que saímos daquela casa e apanhei com a brisa, foi um momento inesquecível, pensei que nunca ali tinha estado, era uma mulher nova!

Aquele desejo que pedimos quando lançamos as pedras ao rio, e quando juramos que era para sempre, foi o momento que me lembro do teu sorriso aquele que ainda continua na minha cabeça e a guiar os meus sonhos, não percebo porque não saí.

Amor, só vivi um e foi contigo, paixões, essas foram muitas, mas sem significados, amores de uma noite, de um dia, de umas horas, um amor como o teu vai ser para sempre.

Acabou, fizeste-me sofrer, esqueci-te, arrumei-te para uma gaveta.

Toca o telemóvel e recebo uma mensagem tua, abre-se a gaveta e começa tudo de novo.