segunda-feira, 28 de junho de 2010

utopia

estava eu de volta das minhas fotos, á procura quando dei por esta, sinceramente ñ sei o que senti, ao olhar para o nosso sorriso, para a nossa felicidade.
foi uma noite tão linda, momentos tão perfeitos, conversas infindáveis, aliás como era sempre, como sempre foi, não se resumia aquela monotonia a que estávamos habituados, não estávamos só apaixonados, éramos amigos, que era tão importante.
e esta foto faz-me lembrar isso, as nossas gargalhadas.
há muito tempo que não me rio assim.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

fim

ando há um ano a pensar em te esquecer, já o fiz imensas e imesas vezes, mas não na totalidade, não há amor como o primeiro, esta frase que não me dizia nada, aplica-se tão bem a mim.
tentei, mas não consegui, desisti.
pensei que tudo tinha voltado ao que era, iludi-me e agora estou mais desiludida que nunca, quando penso que não me podes desiludir mais, arrependo-me de ter pensado tal coisa.
eu acho que a culpa é minha, depositei um grande sonho em ti, e agora apercebi-me que és pequeno demais para o concretizares, admito eu falhei tantas vezes contigo, mas não me atires areia para os olhos mais.
não o vais fazer, não porque não queres, mas sim porque eu não deixo.
não vou chorar mais estou seca de lágrimas, não consigo chorar mais, mas cada vez que choro parece que uma parte de ti sai, é pena é depois continuares cá sempre.
desta vez acabou, esta palavra é tão banal, já deixa de fazer sentido, já o disse tantas vezes, mas agora é de vez, agora eu quero que tudo acabe, foi o fim.


tentamos tudo o que poderiamos ter tentado, agora só nos resta dizer adeus.

sábado, 12 de junho de 2010

dias de luta, dias de glória

hoje acordei de manhã,
estive a noite toda a dar voltas à cama, a pensar em ti e nas tuas palavras, às vezes dizes coisas que me tocam tanto. palavras musicas, tudo me faz lembrar de ti.
um cheiro, o teu cheiro, o cheiro que está preso no meu corpo.
tu tornaste-te num mundo para mim, marcaste-me como ninguém fez até hoje, e não nao falo daqueles chupões que tanto gostavas de fazer, as marcas são bem mais profundas, mudaste-me apagando o meu passado e reconstruindo um futuro, melhor.
não tenho vergonha de o dizer, no passado era oportunista, só pensava em mim e no meu bem estar, brincava com o sentimento dos outros, não sabia o que era sofrer, mas isto é passado, porque no presente tu vieste e com um simples olhar cativaste-me e eu só pensei : "fixe mais um que vou comer." mas nada foi assim, nada foi como eu planeava tu estavas-me a mudar, para uma pessoa melhor.


depois tudo acabou e eu voltei ao mesmo, será que ainda tenho vontade de ser essa pessoa melhor?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

viollet hill of my life


está a chegar o verão e tu estas a chegar com ele, depois deste tempo todo, parece que está tudo como dantes, sinto-me como dantes, feliz, sim porque eu não te amo com o corpo como muita gente diz e pensa eu amo-te com o coração.
estão a voltar as tardes de piscina e os filmes no sofá de tua casa, estão a chegar os beijos e os abraços, estão a chegar sorrisos, está a chegar o amor que ficou perdido, está a chegar o verão.
tu chegas-te entras-te e ficas-te, já quis que saísses, quer dizer, realmente nunca quis, pois se quisesse tinha conseguido, porque uma boa parte de mim não queria que saísse, afinal quem quer perder a parte que nos faz sonhar? o que era a vida sem um sonho e sem obstáculos, é isso que me dá prazer, o prazer de lutar por ti.
sempre que digo a palavra "nós" fico narcotizada, parece que fumei a erva toda de um campo de futebol, porque eu sei que o "nós" existiu, mas agora, agora não existe, existe apenas um vazio. e porque? não pela minha parte porque sabes que eu te amo, nem pela tua porque eu sei, que depois de pores as cartas na mesa sentes o mesmo que eu, sei que aquele castelo de cartas que construímos e que foi levado pelo vento pode voltar a ser (re)construído.


a vida é tão relativa tudo é tão relativo, como tu e eu, como nós.

(L)

por mais tempo que eu viva a unica pessoa que realmente terá o meu amo-te verdadeiro serás tu és a minha vida, 1 ano e 6 meses, não é brincadeira (L)








If you love me won't you let me know? So, if you love me why'd you let me go? (L)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

disco riscado

bem eu sabia que isto ia voltar a acontecer, queria pensar que desta vez ia ser diferente, tu estas diferente, eu estou diferente, pensei que ia resultar, mas o que eu penso durante horas, dias e semanas, tudo se desfaz numa fracção de segundos em que eu penso se esse era o caminho certo, se tudo valeu a pena.
mas para que? lembro-me tão bem, é normal tenho memória, mas não esqueço. porque? porque tenho coração.
sabia que ia chegar a ultima da hora e ias dizer que nao podias, como fazes sempre, mas claro sabes que eu estou aqui sempre para ti, é vira do disco e volta ao mesmo.


será que mereço ser o teu segundo plano, sempre?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

when love takes over

o passado foi vivido e recordações foi a única coisa que ficou, para o futuro vou tentar ganhar esperanças de ter uma vida feliz , nunca vou conseguir fazer grande coisa senão me privar de certas coisas, e é a isso que estou disposta.

acima de tudo, eu amo-te <3

ALWAYS!

orgulho-me da relação que criamos, orgulho-me da confiança que depositas em mim e eu em ti. orgulho-me da pessoa que, aos poucos, te foste tornando.
orgulho-me porque, melhor do que ninguém, sei pelo que passaste, sei quantas vezes caiste e pensaste em desistir, sei quantas vezes desististe, para depois te levantares e retomares o teu voo, tal e qual uma borboleta.
ás vezes sentes-me ausente, sentes que já não me importo contigo, que mudei e que já não sou a mesma criança alegre e de sorriso fácil e inocente que conheceste.
peço-te desculpa por isso.
tenho consciência que mudei, que me afasto muitas vezes, perdida nos meus próprios problemas.
contra as minhas ausências não tenho argumentos, sei que te desiludi e magoei. ainda assim, asseguro-te que jamais me esqueci de ti ou deixei de me importar contigo.
mas tu sabes, sabes o que significas para mim, sabes o quanto eu te amo e o quanto tens sido essencial nestes últimos dias.
não seria o mesmo sem a tua companhia, sem o teu carinho, sem o teu apoio. por tudo isto que me tens mostrado, agradeço-te com a promessa de que jamais te deixarei sozinha, venha o que vier.
amo-te, por tudo.

rabiscos

Uma noite escura, onde o único som que trespassa os meus ouvidos são os sons da cidade, carros a apitar, pessoas a discutir, sirenes de ambulâncias, homens bêbedos, mulheres da vida, pedintes e mendigos, a noite torna-se uma incógnita.
Acordo de manhã, está um lindo dia, abro a persiana e um raio de luz funde-se com a escuridão do meu pensamento.
Sempre gostei de desenhar, desenhar o meu caminho, recordo-me tão bem dum desenho que fiz, ainda não sabia escrever, escrever com desenhos é a minha forma mais boémia e subjectiva de comunicar.
Uns rabiscos, uns riscos, uns gatafunhos, podes não saber o que querem dizer, mas todos eles têm um significado, e sei que naqueles rabiscos que desenhei, no fundo escrevi em letras bem pequenas: eu vou ser feliz.
Como uma borracha que apaga, um lápis que escreve, uma faca que corta, todos nós temos uma função. Não (...) somos versáteis.
Mentiras, mentiras que por mais que doam são mentiras. Que tentei não perceber, mas afinal sabia, desde o inicio.
Passa mais um dia a correr, volto para a cama e sonho que tudo não passe de um pesadelo.
Acordo de manhã, e é tudo bem real, a rotina começa e recomeça, vezes sem conta, sem que eu note.

rp

primeiro ainda tinha piada, era aquele espírito de aventura de estar longe, o desafio de amar controlado sempre pelo relógio, a loucura de apanhar um comboio às escondidas e ir de encontro a ti, numa outra cidade, onde não existem os meus cheiros nem as minhas cores. mas agora, agora passado tanto tempo?
por que é que não há horários mais flexiveis, comboios mais baratos e pessoas menos complicadas? nunca gostei de relógios, muito menos de planos e decisões. gosto mais da liberdade, do tempo
contado pelo sol e pela lua, de andar ao sabor do vento e dos dias. como foi que nos meteste aos dois numa rotina saturante de amor contado pelo tempo do relógio, que nunca podemos dispensar? vivemos os dois dependentes do resto do mundo.
cada vez mais te quero mais, cada vez te tenho menos. quando é que vamos mudar o mundo e caminhar de mão dada para sempre? quando é que vamos ter aquilo pelo qual lutamos tanto? quando é que vamos ser felizes os dois, juntos? preciso de ti, comigo.
preciso de ti todos os dias, esteja eu como estiver, tenhas ou não algo para me dar. a tua presença é tudo o que quero, é tudo o que te peço. não me importa o que pensas que tens para me dar ou não, desde que nunca me deixes ficar para trás. a tua presença basta, o teu sorriso basta.
oh meu amor, meu grande amor, deixa-me voltar para junto de ti, que as saudades apertam. deixa-me ser outra vez livre e criança, e acreditar que pode ser assim para sempre.

melhor amigo

coisas do passado nos une, coisas que nos aproximaram cada vez mais, coisas que nos fortalece o carinho e o amor que existe entre nós, sofreremos juntos, choraremos juntos, mas de mãos dadas chegaremos ao fim.
muitas pessoas acham um exagero a nossa amizade, muitos criticam talvez, criticam a nossa maneira de ser, a nossa maneira de agir, mas eles não sabem o que é amizade, não sabem.
uma amizade como tenho com a tua é especial, é certo, talvez muitos não compreendam isso, mas nunca ninguém conseguiu ser como nós unidos para sempre.
Se por acaso alguém tirar o teu sorriso , pintarei cada novo dia com uma cor diferente para que me possas mostrar novos sorrisos a casa dia, criar cores em cada novas palavras que me possas dizer , mesmo distante agarra-me e ama-me sempre.

manias

as vezes começo a pensar no que sou, eu gosto de acreditar que sou diferente da maioria das pessoas, tenho gostos diferentes, ambições diferentes, manias diferentes. não respeito um estereótipo imposto por algum tipo de pessoas que se acham dignas de criar conceitos errados e conceitos certos sobre a maioria das coisas que elas nem sequer conhecem.

auto-retrato

nunca tive muito jeito para me caracterizar,
não sei bem como me pintar,
as vezes sorridente outras menos contente.
Sou uma amante serena num mundo vadio.
onde procuro o meu ponto de abrigo,
um refúgio escondido de tempestades amainadas,
quando me sentir a enfraquecer.
E vou acabar eu, assim com o poema inacabado?
bem, sendo assim mais valia nem ter começado.
O meu coração anda acorrentado,
dominado por este sentimento abstracto,
não sei bem se será pecado,
mas não consigo fazer melhor este meu retrato.

nostalgia

lembro-me que meus avós maternos são a minha memória mais doce e ternurenta, talvez porque com eles, passei a grande parte da minha vida, são mais que meus pais, tal como a minha avó dizia, são duas vezes meus pais.
lembro-me de tudo pelo que passamos e por vezes dou por mim a pensar nisso.
lembro-me dos verões, passados naquele terraço de pedra lascada, onde os raios de sol incidiam, iluminando os meus grandes e compridos caracóis, que a minha avó insistia em pentear.
lembro-me também daquele velho baloiço feito de corda e madeira, que o meu avô fez com tanto carinho, esse baloiço que continua lá no mesmo sitio, debaixo daquela velha palmeira.
hoje é dia da criança e que saudades que eu tenho de o ser, sempre destemida, sem medos e com sonhos, planos e crenças era tão pequena tinha o mundo a meus pés.
e esses sonhos, esses planos? esses sonhos e planos nao passaram apenas disso, hoje tornaram-se em objectivos impossiveis.
tenho saudades daqueles tempos sem problemas, se pudesse, fazia tudo outra vez.
tenho saudades.

ilusao

hoje disseste-me coisas que eu não estava a espera, disseste-me coisas que fizeram despertar em mim o sonho de estarmos juntos, essa utopia que eu pensava ser impossível de alcançar.
porque afinal não dependia só de mim, dependia de nós, esta pequena palavrinha que já não usava à tanto tempo e hoje me orgulho de a usar.
"nós", será que alguma vez houve um "nós", bem eu acho que sim, aliás sempre te achei um princepe encantado, mas acho que nunca me considerei tua princesa, mas digo-te já que não preciso de ser princesa para fazer de ti meu princepe.
mudam-se os tempos mudam-se as vontades, mudam-se as capacidades, muda-se a dor muda-se o amor.
muda tudo, tudo está em constante mutação, tal como eu e tu.
e nós? estamos?

ja nao sei se quero

lembro-me de tudo como se fosse hoje, aquela estranha sensação de tristeza apoderava-se do meu corpo, dizias que era uma questão de tempo e de distancia, fizeste-me sentir como se não valesse a pena porque afinal de contas se não resultava a culpa tinha de ser de um de nós.
dizias para guardar-mos o nosso amor para mais tarde, para mais tarde voltar a ser tudo com era, ou como eu e tu pensávamos que era.
e o amor não se guarda. o amor ou se vive ou não.
e escrevo aqui eu hoje passado 1 ano e 3 meses do fim, o que mudou? no meu coração passaram-se muitas coisas, paixões, de uma noite ou de um dia, mas amor? esse só o senti e vivi contigo e com os momentos contigo, sentia-me como um pássaro a voar, eras tudo e eu era feliz.
arrancaram-me as asas.
e agora voltas assim do nada com umas asas para me dar? pedes-me para voltar a voar contigo por dias infindáveis, partilhar sorrisos, gestos e carinhos? para que isto? para que tudo isto?
o meu coração diz que sim, para eu lutar pelo que me faz feliz, já a minha cabeça diz precisamente o contrário, estas antíteses de sentimentos confundem-me e baralham-me!
e agora? prometes-me que ficas comigo para sempre?

claro que gosto quando cantas pra mim e claro que te amo da mesma forma, <3